11 Ago 2020

Qual a melhor estratégia de investimento?

Mais prudente ou mais arriscado, todos temos um perfil de investidor. Descubra o seu e saiba qual a melhor estratégia de investimento para as suas poupanças.

A arte de investir consiste em encontrar a melhor combinação entre risco e rendimento, tendo em conta as exigências específicas de cada investidor.

Sabe qual é o seu perfil de investidor? Pretende apenas poupar ou quer investir? No simulador da PROTESTE INVESTE, pode testar a sua estratégia de investimento. Indique o seu perfil, a forma como investe e compare os resultados com as recomendações dos nossos especialistas.

Quatro perfis, quatro estratégias
Se dá prioridade à segurança e à liquidez, terá de contentar-se com um rendimento menor. Caso possa fazer algumas concessões ao nível da segurança, poderá aspirar a ganhos mais elevados.

Com base nesta premissa, definimos as 4 estratégias de investimento mais comuns.

Estratégia A: aplicações sem risco

As aplicações "sem risco" são as que garantem, pelo menos, a recuperação total do dinheiro investido, dentro de um determinado prazo. É o caso, por exemplo, dos Certificados de Aforro, Certificados do Tesouro, Obrigações do Tesouro e depósitos a prazo.

  • Pensa que poderá necessitar do dinheiro dentro de seis meses ou um ano, por exemplo, para a compra de um carro?
  • Deseja adquirir um apartamento e precisa de recuperar o seu dinheiro dentro de cerca de dois anos?
  • Não sabe ao certo quando precisará das suas economias? Tanto pode ser num futuro próximo, como ao fim de alguns anos?
  • A resposta afirmativa a cada uma destas questões significa que o investidor não deve correr riscos, pois sabe que necessita ou poderá necessitar do dinheiro dentro de um prazo determinado.

Estratégia B: gestão de uma carteira

Se dispõe de algum dinheiro e não precisa dele numa data específica, pode arriscar mais. Trata-se das poupanças que se põem de lado para "mais tarde", para a reforma ou para deixar como herança, por exemplo. Nesse caso, é indiferente que estas economias sofram baixas de valor temporárias, pois é possível esperar o melhor momento para vendê-las.

Assim, pode optar por aplicações que não ofereçam garantia total de reembolso a qualquer momento (ações, por exemplo). Como contrapartida, esta estratégia permite maiores rendimentos do que, por exemplo, os depósitos a prazo. Os ganhos provirão dos juros e dos dividendos, mas também da evolução das cotações.

Os seguintes perfis podem enquadrar-se nesta estratégia:

  • jovens com cerca de 25/30 anos, que pretendam começar a economizar para o futuro;
  • pessoas na casa dos 50 que recebam uma eventual herança em dinheiro e da qual não tenham necessidade imediata;
  • reformados que já possuam meios financeiros para si e queiram deixar uma herança.

Estratégia C: especulação

Encaixamos aqui todos os investimentos que não têm grande racionalidade, mas onde se especula com base num fator temporário ou no entusiasmo dos investidores.

Estamos no domínio da especulação pura, portanto, não há ciência que garanta bons resultados. Neste tipo de investimento, as previsões são muito incertas, apesar de alguns "analistas” afirmarem ter métodos infalíveis. É, sobretudo, uma questão de sorte.

A especulação não se adequa, obviamente, a investidores prudentes, já que se assemelha a um jogo, em que se pode ganhar muito ou perder quase tudo. Os investidores que enveredem por este caminho têm de aceitar um risco muito elevado e ter tempo para acompanhar os mercados ao minuto, se necessário.

Estratégia D: rendimentos periódicos

Aqui, o objetivo principal não é aumentar o capital, mas, sobretudo, ir consumindo o fruto da poupança. Neste caso, é importante que as aplicações produzam rendimentos estáveis e regulares. Veja, através dos exemplos, se esta estratégia lhe interessa.

  • Reformados com pensões baixas, mas que dispõe de algumas poupanças, que pretendem aplicar, de forma a dispor, periodicamente, de um complemento para os seus rendimentos.
  • Herdou uma quantia considerável de dinheiro? Deseja conservá-la integralmente para os filhos, mas, entretanto, gostaria de beneficiar dos ganhos que pode render.
  • Quem investe a longo prazo, mas quer ir recebendo algum dinheiro ao longo do tempo, sem ter de vender os ativos em que aplicou.
Consulte no site da Proteste Investe as melhores aplicações financeiras para cada uma destas estratégias de investimento. 

Fonte: In, Deco
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