15 Mai 2018

Lenitudes: “Somos um centro de tratamento oncológico disponível a quem nos procurar”

O futuro faz-se na Lenitudes Medical Center, todos os dias. O Jornal N foi conhecer os tratamentos diferenciados da clínica oncológica onde os equipamentos de topo de radioterapia e medicina molecular permitem diagnosticar a doença entre 24 e 48 horas. A Lenitudes garante que está de portas abertas para colaborações externas para diagnosticar, estadiar e tratar a doença oncológica, colocando o seu equipamento e conhecimento à disposição de qualquer paciente. A directora clínica Ana Castro, e o CEO, Filipe Ribeiro, querem colocar o Know How específico da clínica à disposição dos médicos para garantir que os doentes têm acesso aos tratamentos mais avançados do mundo.

O que é a Lenitudes e o que é que fazem aqui?


Ana Castro: As pessoas podem recorrer à Lenitudes em várias fases, quer para o diagnóstico, estadiamento da doença, e aí o nosso compromisso é diagnosticar e estadiar rapidamente a doença, porque é o período mais complexo para os doentes, o tempo custa mais a passar porque é preciso mais um exame, e depois outro. Se isto for feito dentro de um centro especializado conseguimos fazê-lo entre 24 e 48 horas, porque estamos focados nesse objetivo. Aqui temos todos os equipamentos que o doente necessita para o diagnóstico, e não é preciso estar três ou quatro semanas à espera do diagnóstico. O doente também pode vir na fase de tratamento, e nesta fase temos tratamento muito diferenciado, a questão da radioterapia é claramente uma grande mais-valia porque neste momento este tratamento obriga à deslocação dos doentes da Feira e de toda região de Aveiro, para o Porto ou para Coimbra, muitos não têm condições para o fazer diariamente e normalmente o doente o que faz é tentar ficar alojado na Liga Portuguesa Contra o Cancro, o que nem sempre sendo possível, o impede de iniciar o tratamento imediatamente. Somos já centro preferencial para tratamento de doentes com doença oncológica da ADSE, para toda a região a Norte de Coimbra, inclusive, e também centro preferencial do SAMS Quadros, sendo que também temos protocolos com praticamente todas as seguradoras neste momento.

Falava-me do tratamento diferenciador na área da radioterapia

A.C.: De facto temos equipamentos muito diferenciados para tratamento por radioterapia. Ao tratar as lesões oncológicas com este equipamento e com estas técnicas, poupamos o tecido saudável à volta da lesão, o que diminui os efeitos secundários do tratamento, uma vez que se garante que o tratamento é mais preciso. Isto significa tratar apenas o que realmente tem de ser tratado e poupar o que não precisa de ser tratado.  Exemplificando, uma doente tem cancro da mama esquerda e que tem algum tipo de patologia cardíaca, o tratamento convencional passaria por fazer mastectomia, porque se a doente tinha patologia prévia cardíaca a radioterapia iria agravar a patologia cardíaca previa por incidir no coração, estas doentes tinham de proceder à mastectomia mesmo com um pequeno tumor. Neste momento, com a nossa técnica de radioterapia e os nossos equipamentos isto ja não é definitivo, podendo ser equacionado tratamento conservador, com tumorectomia, passando estas doentes a ter a mesma oportunidade que as outras.

Este equipamento não está disponível em outros serviços de saúde?

A.C.: Estamos a falar de um equipamento topo de gama da marca em questão, o qual é inclusive utilizado para formação a nível europeu, porque são os mais diferenciados e desenvolvidos, e permitem várias técnicas, desde logo tratamento de radioterapia com intensidade modelada em que podemos seleccionar o espaço do tumor e não o restante. Podemos também realizar radiocirurgia para tratar lesões muito, muito pequenas a nível cerebral, em vez de cirurgia convencional, quando as zonas anatómicas não são acessíveis ou quando a cirurgia inevitavelmente ia causar danos ao doente. E podemos fazer ainda radioterapia com uma dose muito alta em lesões muito pequenas a nível pulmonar, a nível hepático ou a nível ganglionar que podem por si só fazer o tratamento dessa patologia, principalmente para doentes que não têm indicação cirúrgica, ou pela idade ou por outros factores associados, sendo este um tratamento radical.

Fonte: In, Jornal N
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