11 Set 2017

Foram criadas mais de 27.000 empresas nos primeiros oito meses do ano

Serviços, atividades imobiliárias, construção, alojamento e restauração e agricultura, pecuária, pesca e caça foram as atividades que registaram maior crescimento em termos de constituição de empresas.

Foram constituídas 27 695 empresas e outras organizações nos primeiros oito meses do ano. Este valor representa um aumento de 8% face a igual período do ano passado, revelam os dados da Informa D&B. "Depois de um início de ano instável, os últimos quatro meses foram de crescimento no número de constituições", revela o relatório.

Já os encerramentos registaram uma descida consistente desde abril, traduzindo-se numa redução de 1,7% face ao período homólogo entre janeiro e agosto de 2017. Nas novas insolvências, o ciclo de descida iniciado em 2013 mantêm-se nos primeiros oito meses de 2017 sendo generalizado aos vários setores e regiões do país. A percentagem de empresas que cumprem os prazos de pagamento acordados (18,3%) mantém-se em valores ainda reduzidos e semelhantes a julho de 2017, verificando-se, no entanto, uma ligeira melhoria que começou em setembro de 2016 (+1,4pp).

Crescimento em cinco setores

No entanto, o crescimento não é homogéneo, estando concentrado em cinco setores: serviços, atividades imobiliárias, construção, alojamento e restauração e agricultura, pecuária, pesca e caça). Com uma descida significativa no número de constituições até agosto destaca-se o setor do retalho, seguido das indústrias transformadoras e o setor grossista.

Tal como aconteceu no ano anterior, o distrito de Lisboa mantém a liderança no crescimento das constituições de empresas e outras organizações (+13,8%). Os distritos de Faro e Setúbal também apresentaram um crescimento acentuado nos primeiros oito meses de 2017. O distrito do Porto, segundo maior distrito em empresas, reverte a tendência decrescente de 2016, subindo ligeiramente (+2,5%). Apenas 3 distritos descem em número de constituições (Aveiro, Viana do Castelo e Leiria).

Após uma tendência instável no 1º trimestre, os encerramentos acumulam uma ligeira descida (-1,7%) nos primeiros 8 meses de 2017, traduzindo-se num abrandamento da tendência de 2016 (-6,8%). A maioria dos setores desce ou mantém o número de encerramentos. O distrito de Lisboa (+163 encerramentos) mantém-se em contraciclo com a quase totalidade dos distritos que desce ou mantém o número de extinções. Em destaque, encontra-se o distrito do Porto onde encerraram menos 185 empresas e outras organizações (-11,8%).

Nos últimos 12 meses, o rácio nascimentos / encerramentos foi de 2,4, mantendo-se em valores semelhantes aos verificados nos últimos meses.

A percentagem de empresas que pagam dentro dos prazos acordados melhorou ligeiramente desde os últimos meses de 2016, mas mantém-se em valores ainda reduzidos (18,3%); o atraso médio de pagamento situa-se nos 26 dias, valor semelhante ao registado nos últimos 12 meses.

Fonte: In, AICEP
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