12 Jul 2018
Empresas estão mais otimistas e esperam exportar mais
As empresas exportadoras de bens esperam um crescimento de 6,4% nas vendas ao exterior, indicam os resultados de um inquérito efetuado pelo Instituto Nacional de Estatística e divulgado esta quarta-feira. Este valor traduz uma revisão em alta de 0,7% face à primeira previsão.
As empresas portuguesas estão mais otimistas sobre a evolução das exportações de bens este ano, indicam os resultados do Inquérito sobre Perspetivas de Exportações de Bens, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em maio e divulgado esta quarta-feira.
Segundo este inquérito, as empresas exportadoras de bens antecipam um crescimento nominal de 6,4% das suas vendas ao exterior este ano. Este valor traduz uma revisão em alta de 0,7 pontos percentuais face à primeira previsão dos empresários, indicada em novembro do ano passado.
Tudo por causa de expetativas mais positivas sobre as exportações para o espaço da União Europeia, com as empresas a anteverem um crescimento de 7,3% (mais um ponto percentual do que na primeira previsão). Em sentido contrário, as empresas são mais moderadas na previsão das vendas para fora da UE, esperando um aumento de 3,7% (menos 0,2 pontos percentuais do que na primeira previsão), indica o INE.
Em termos de produtos, por grandes categorias económicas, "destacam-se as perspetivas de aumento das exportações de material de transporte e acessórios, tanto para os países extra-UE como para países intra-UE (mais 31,7% e 22,6%, respetivamente)", destaca o INE.
Apesar deste maior otimismo, a previsão das empresas para o aumento das exportações este ano fica aquém da mesma previsão para 2017, quando atingiu os 7,5%.
As exportações têm sido um dos motores da recuperação da economia portuguesa, tendo vindo a reforçar sucessivamente o seu peso no PIB, que atingiu 43,1% em 2017 (considerando não apenas os bens, mas também os serviços), quando rondava os 30% antes da crise.
Contudo, o primeiro trimestre deste ano ficou marcado por um abrandamento neste indicador. Em termos reais, as exportações de bens e serviços aumentaram 4,6% nos primeiros três meses de 2018, o que compara com incrementos de 7,3% no trimestre anterior e de 10,1% nos primeiros três meses de 2017.
Já no segundo trimestre, os dados conhecidos até agora para as exportações de bens (relativos a abril e maio) apontam para nova aceleração.
Segundo este inquérito, as empresas exportadoras de bens antecipam um crescimento nominal de 6,4% das suas vendas ao exterior este ano. Este valor traduz uma revisão em alta de 0,7 pontos percentuais face à primeira previsão dos empresários, indicada em novembro do ano passado.
Tudo por causa de expetativas mais positivas sobre as exportações para o espaço da União Europeia, com as empresas a anteverem um crescimento de 7,3% (mais um ponto percentual do que na primeira previsão). Em sentido contrário, as empresas são mais moderadas na previsão das vendas para fora da UE, esperando um aumento de 3,7% (menos 0,2 pontos percentuais do que na primeira previsão), indica o INE.
Em termos de produtos, por grandes categorias económicas, "destacam-se as perspetivas de aumento das exportações de material de transporte e acessórios, tanto para os países extra-UE como para países intra-UE (mais 31,7% e 22,6%, respetivamente)", destaca o INE.
Apesar deste maior otimismo, a previsão das empresas para o aumento das exportações este ano fica aquém da mesma previsão para 2017, quando atingiu os 7,5%.
As exportações têm sido um dos motores da recuperação da economia portuguesa, tendo vindo a reforçar sucessivamente o seu peso no PIB, que atingiu 43,1% em 2017 (considerando não apenas os bens, mas também os serviços), quando rondava os 30% antes da crise.
Contudo, o primeiro trimestre deste ano ficou marcado por um abrandamento neste indicador. Em termos reais, as exportações de bens e serviços aumentaram 4,6% nos primeiros três meses de 2018, o que compara com incrementos de 7,3% no trimestre anterior e de 10,1% nos primeiros três meses de 2017.
Já no segundo trimestre, os dados conhecidos até agora para as exportações de bens (relativos a abril e maio) apontam para nova aceleração.
Fonte:
In, Jornal Expresso