21 Set 2016

Empresas. Aprovados investimentos de 3,5 mil milhões

Foram aprovados, até 30 de agosto, 5.886 projetos empresariais. Apoio comunitário é de 1,8 mil milhões de euros

As empresas portuguesas submeteram, até 30 de agosto, 19.377 candidaturas ao Compete e restantes programas operacionais regionais, que correspondiam, a intenções de investimento de 10,8 mil milhões de euros. Destas, foram aprovados 5.886 projetos empresariais, que correspondem a intenções de investimento de 3,5 mil milhões de euros e que envolvem 1,8 mil milhões de apoios comunitários.

"Não aprovamos todos os projetos, aprovamos os melhores. E as provas estão aí, são as empresas que estão mais expostas à concorrência internacional que são as mais competitivas e as que crescem mais. As que têm maior ritmo de investimento, mas também de contratação de pessoas e de criação de emprego”, explicou a presidente da CCDR Centro, Ana Abrunhosa.

Já o presidente do IAPMEI, Miguel Cruz, lembrou que o objetivo do Portugal 2020 é incentivar o crescimento através da inovação, reforçando as competências estratégias e a competitividade no mercado internacional. Mas sublinhou, também, que há que não esquecer há outros instrumentos que têm obrigatoriamente que ser ponderados em função das necessidades efetivas das empresas. Sejam eles o capital de risco, a garantia mútua o financiamento protocolado, etc. Se optar pelos sistemas de incentivo, há que planear com cuidado e de acordo com a estratégia da empresa. "O sucesso de um projeto não está na aprovação, mas na execução. Tem que ter metas quantificadas e objetivas, mas atingíveis. Cuidado com as calendarizações, com as metas económicas, com os rácios financeiros”, alerta.

A conferência, a segunda de um ciclo de oito, que encheu, por completo, a sala do Montebelo Hotels & Resorts, em Viseu, arrancou com uma intervenção de Victor Ribeiro, CEO da Global Media Group, que lembrou o aviso deixado pelo Presidente da República, no início da semana, sobre a necessidade de não se desperdiçar esta "oportunidade única” do Portugal 2020 porque, dizia Marcelo Rebelo de Sousa, "na situação em que a Europa se encontra, pode acontecer que não haja uma oportunidade igual para crescer e criar emprego e, por essa via motivar a coesão social indissociável da estabilidade”.

"O tom está dado ao mais alto nível”, sublinha Victor Ribeiro, frisando a necessidade de "mobilizar todos os agentes para este desígnio nacional” num momento "crucial” para a economia portuguesa, dada a "urgência, cada vez maior, de investimento e de criação de emprego”. São 25 mil milhões de euros, 11,4 milhões de euros por dia, lembra.

Fonte: In, SIBEC
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