25 Mar 2020

Covid-19: Vai ser possível fazer compras até 50 euros sem introduzir código do cartão

A banca em articulação com o Banco de Portugal e a SIBS decidiu aumentar o montante máximo para fazer pagamentos com a tecnologia contactless sem necessidade de introduzir o PIN do cartão de 20 euros para 50 euros. Foram mais longe do que já havia anunciado o ministro das Finanças a semana passada que falou no patamar de 30 euros. Tudo para travar ainda mais a luta contra o coronavirus evitando que o cliente tenha de tocar no terminal de pagamento

Terão apenas de aproximar o cartão do terminal de pagamento e não será exigido o PIN, segundo esclarece o comunicado do Banco de Portugal divulgado esta terça-feira.

O montante máximo era até há pouco tempo de 20 euros, recentemente, o ministro das Finanças tinha avançado que o montante subiria para 30 euros. Fê-lo a 18 de março, quando anunciou o pacote de medidas de apoio ás empresas e às famílias. Os bancos foram mais longe e subiram montante para 50 euros.

No comunicado enviado ás redações, esta medida decorre da evolução da pandemia do novo coronavírus, a qual pode ser evitada com o menor contacto possível entre os agentes económicos e neste caso as formas de pagamento são importantes.

Através da utilização da tecnologia contactless, "o cartão não sai da sua mão e não é necessário inserir o código pessoal no terminal. Até agora, este sistema permitia apenas pagamentos num valor máximo de 20 euros", refere o comunicado, acrescentando que a partir de amanhã, dia 25 de março, deixa de ser preciso introduzir o código pessoal em compras contactless com cartão até 50 euros.

Como os bancos terão de proceder a esta alteração que não é automática, se tiver alguma questão deve contactar o banco mas através dos canais digitais.

O comunicado recorda ainda que "os pagamentos "sem contacto” com telemóvel (incluindo os pagamentos com QR Code ou Near Field Communication) continuarão a ser efetuados da mesma forma. Estes pagamentos já são efetuados sem contacto com o terminal, independentemente do montante".

Fonte: In, Expresso
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