13 Fev 2017

Calçado criou quase 10 mil novos postos de trabalho

Ministro da Economia destaca "aumento histórico” do emprego na indústria portuguesa 

O emprego na indústria portuguesa cresceu 4% em 2016, número destacado pelo ministro da Economia como o maior dos últimos anos e revelador de uma "recuperação sustentada” da economia portuguesa, "com novo investimento, novo emprego e novos mercados”. Só a indústria do calçado foi responsável por quase 10 mil novos postos de trabalho nos últimos seis anos. Com uma aposta especial no interior.

"Criámos emprego praticamente em todas as regiões, com destaque para a criação de mais de uma vintena de empresas do calçado no interior do país, em regiões como Seia, Castelo de Paiva, Paredes de Coura, Terras de Basto, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto, o que significa que estamos a contribuir, também, para um desenvolvimento mais harmonioso do país”, sublinha o diretor de comunicação da APICCAPS, a associação portuguesa do calçado.

Paulo Gonçalves falava ao Dinheiro Vivo à margem da visita do ministro da Economia às 97 empresas portuguesas presentes na Micam, a maior feira do calçado do mundo, que este domingo arrancou em Milão, e se prolonga até dia 14. Caldeira Cabral manifestou vontade de ver esta dinâmica positiva repetir-se este ano. "Esperamos que em 2017 possamos, não só, ter mais exportações, mas repetir o aumento histórico do emprego da indústria conseguido o ano passado”, frisou.

O ministro mostrou-se, ainda, agradado com as perspetivas de investimento da indústria, cujos valores são "os mais altos dos últimos nove anos”. Intenções estas validadas a partir da avaliação do Portugal 2020, que conta já com cerca de 500 milhões de euros executados.

Sobre o reforço do emprego, o diretor de comunicação da APICCAPS destacou a capacidade crescente da indústria do calçado para "atrair jovens cada vez mais qualificados” em diversas áreas, desde a logistica à gestão, marketing internacional ou design. "Há uma nova dinâmica, o setor está mais jovem, mais extrovertido e com maior capacidade de afirmação nos mercados externos”, diz Paulo Gonçalves.

Fonte: In, Dinheiro Vivo
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