02 Abr 2019

24 novas marcas e 258 novos modelos de calçado registados em 2018

Uma das marcas é de S. João da Madeira. As restantes de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Felgueiras e Guimarães

A indústria portuguesa de calçado tem apostado cada vez mais na criação de marcas e de modelos próprios.

O Gabinete de Apoio à Propriedade Industrial (GAPI), do Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), apoiou o registo de 238 novas marcas de calçado desde 2010.

Destas, 178 foram registadas a nível comunitário e internacional e apenas 60 foram registadas em Portugal.

O GAPI do CTCP registou 24 novas marcas e 258 novos modelos em 2018. Das 24 marcas, três destinaram-se ao mercado nacional, 16 ao mercado comunitário e cinco ao mercado internacional.

Uma das marcas é de S. João da Madeira e as restantes de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Felgueiras e Guimarães, apurou o labor junto do gabinete de comunicação do CTCP que não pode, para já, divulgar a identidade das mesmas.

Dos 258 modelos, sete novos registos no mercado nacional e os restantes 251 foram no mercado comunitário.

"O registo de marcas e modelos é de extrema importância para as empresas e uma mais valia para os produtos, aos quais os consumidores finais dão grande importância", indicou o CTCP no seu site oficial, relembrando que desde 2002 que tem esta estrutura, criada em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que se dedica à promoção da Propriedade Industrial (PI) nas empresas da fileira do calçado e que tem como objetivo reforçar a sua competitividade através da inovação e diferenciação.

O GAPI tem "meios técnicos e humanos capazes de, através de parcerias com outras entidades, nomeadamente Agentes Oficiais de Propriedade Industrial (AOPfs), dar a assistência adequada às empresas que pretendam utilizar a Propriedade Industrial nas suas várias vertentes: marcas, logotipos, desenhos ou modelos, modelos industriais ou patentes", dá a conhecer o CTCP.

FOOTURE APOSTA NAS MARCAS PRÓPRIAS

"Apesar do ganho de imagem conseguido pelo calçado português, a realidade do cluster nesta matéria é ainda muito variada. Importa mobilizar as competências que têm sido utilizadas para construir a imagem coletiva em favor das empresas. As empresas devem ser auxiliadas no desenvolvimento de campanhas de imagem e planos de comunicação personalizados, na contratação de agências de comunicação, na participação em showrooms no exterior, etc. Devem igualmente ser auxiliadas na melhoria da sua imagem interna que é determinante na relação com os compradores que as visitam. Nalguns casos, a criação de marcas próprias será o culminar destas ações", pode-se ler no Plano Estratégico FOOTure 2020 que tem como prioridade definida a aposta nas marcas próprias.

"OS APOIOS ESTÃO PREVISTOS EM VÁRIAS ÁREAS"

De acordo com a informação avançada pelo CTCP, "mais de 60 empresas da fileira do calçado já recorreram, desde o ano passado, a apoios em matéria de 'Valorização da Oferta', um projeto promovido pela APICCAPS, com o apoio do programa Compete 2020".

Fonte: In, Labor - Especial
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